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Ultima Atualização: fevereiro 2, 2022

Gestão Empresarial e Consultoria

Estudo de Viabilidade: o que é e por que novos negócios devem fazer?

Uma mão segura uma caneta e escreve em um pedaço de papel.
Índice
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Começar um novo projeto quase sempre é desafiador. Principalmente quando não se tem certeza de que aquele investimento de tempo, recursos e dinheiro valerá a pena.

É justamente o Estudo de Viabilidade Econômico Financeira de um empreendimento que irá dizer se aquele determinado projeto ou investimento é viável ou não.

Portanto, é de fundamental importância realizá-lo para evitar decisões precipitadas e fazer as melhores escolhas.

Pensando nisso, a Poli Júnior elaborou esse material informativo a respeito desse recurso tão necessário.

O que é um Estudo de Viabilidade Econômico Financeira?

Imagem de caneta, papéis com números e calculadora para representar a prática de estudo de viabilidade

O estudo consiste em uma análise comparativa entre os retornos que podem ser obtidos com o projeto em questão e os investimentos feitos para a realização dele.

Para isso, a viabilidade financeira leva em consideração diversos aspectos como o capital, a receita, as despesas, o rendimento e o desembolso.

Por sua vez, a viabilidade econômica analisa os custos e benefícios do projeto e analisa a viabilidade dessa ideia.

Ao unir os dois conceitos, obtém-se a análise completa desse investimento. Ou seja, um Estudo de Viabilidade Econômico Financeira.

Por que fazer um Estudo de Viabilidade?

O principal objetivo de se fazer um Estudo de Viabilidade como esse é justamente evitar grandes perdas financeiras. Não fazer um estudo pode acarretar diversas consequências negativas como grandes investimentos sem retorno e perdas irreversíveis.

Com o Estudo de Viabilidade feito, você terá uma previsão do seu retorno baseada na projeção feita.

Além disso, você também terá uma ideia mais precisa de quanto capital inicial será necessário. Assim como em quanto tempo, aproximadamente, esse capital investido será recuperado.

Dessa forma, facilitando a gestão financeira da empresa ao longo desse período.

Você também terá uma noção de quanto você precisará produzir para alcançar as projeções.

Outra vantagem de se fazer esse estudo é quando você precisa de investimentos de terceiros para o seu projeto.

Dificilmente alguém, alguma instituição ou banco colocará recursos em um projeto cujo futuro é totalmente desconhecido.

Por isso, antes de solicitar um investimento, tenha em mente como você oferecerá garantias àqueles que irão investir.

O que deve conter em um Estudo de Viabilidade?

Um bom Estudo de Viabilidade conta com quatro principais pilares, sendo eles:

1. Projeção de receitas

Nessa fase, você deve levar em consideração informações de mercado e fazer uma projeção realista e modesta do quanto você pode produzir e alcançar de receita com esse projeto.

Ou seja, serve para identificar a capacidade do projeto de gerar capital para o(s) investidor(es) e compará-lo a outras modalidades de investimentos, para saber se essa receita é, de fato, vantajosa.

Portanto, evite começar a projeção com receitas geradas a partir de sua capacidade máxima e não esqueça de fatores adversos e possíveis sazonalidades do mercado.

2. Projeção de gastos (custos, despesas e investimentos)

Aqui você deve projetar todos os custos, as despesas e os investimentos envolvidos no projeto para que sejam abatidos da receita. Assim, obtendo um valor aproximado do lucro gerado pelo projeto.

E, como no caso das receitas, esses fatores devem ser projetados seguindo o mesmo padrão de realidade.

É importante também que os gastos sejam classificados e separados. Para que haja uma noção mais precisa sobre onde os custos, as despesas e os investimentos são afetados.

Por exemplo, quando um insumo específico aumenta ou diminui seu preço, o custo de produção é influenciado.

Já quando a energia fica mais cara, a despesa é que aumentou.

E se você precisa de um novo equipamento, o mesmo deve ser tratado como um investimento. O qual deve proporcionar retorno no futuro.

3. Projeção dos fluxos de caixa

Nesta etapa, o que vai ser analisado é uma estimativa futura da dinâmica das entradas e saídas diárias da empresa. Ou seja, as movimentações financeiras que deverão ser realizadas diariamente.

Para isso, deve-se fazer uma estimativa sobre as vendas, o tempo de recebimento dos pagamentos e os gastos do projeto.

A partir dessas estimativas, deve-se finalmente fazer a subtração dos gastos sobre as receitas e desenhar as projeções dos fluxos de caixa.

4. Análise de indicadores

Os dois indicadores mais importantes são a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) do negócio e o payback.

A TMA é o mínimo de retorno que um investimento precisa dar para ser considerado viável ou o máximo que se pode pagar para que um financiamento seja vantajoso.

Essa taxa é composta por três outros fatores, que são:

Custo de oportunidade: importante para situações em que há uma tomada de decisão envolvida, ele representa o custo de se investir em uma coisa ao invés de outra. 

Ou seja, o valor que você deixa de ganhar ou renúncia ao optar por um projeto.

Dessa forma, descobre-se o que é mais vantajoso.

Risco de negócio: são os riscos favoráveis, como oportunidades de parceria, e desfavoráveis, como ameaças da concorrência, de se executar o projeto, os quais devem ser documentados e levados em consideração no estudo de viabilidade.

Prêmio pela liquidez: é o nível de facilidade em resgatar o capital já investido, que deve ser comparado à facilidade de resgate do capital em outras opções de investimentos.

Dessa forma, a TMA é definida levando em conta a origem do capital para investimento e a expectativa da margem de lucro e, geralmente, a taxa SELIC é utilizada como parâmetro.

Já o payback é o período de tempo que o projeto trará retorno sobre o valor investido.

A ideia é que a partir do payback você saiba quando seu dinheiro estará de volta e o projeto começará a ser vantajoso e, a partir dessa informação, tomar a decisão se vale a pena a espera ou não.

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Conclusão

Por fim, vale salientar que em grandes obras, devido ao maior valor agregado. Geralmente, são feitos dois estudos: um técnico e um financeiro.

Você também pode documentar, em seu estudo de viabilidade, diferentes projeções para diferentes cenários. Quanto mais completo for o estudo, mais domínio os investidores terão sobre o futuro desse projeto.

Esperamos que esse material tenha sido útil para você!

Caso precise de ajuda para realizar um Estudo de Viabilidade ou ainda reste alguma dúvida, entra em contato conosco que ficaremos felizes em ajudar!

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