No ritmo que as empresas precisam seguir para se manterem estáveis atualmente, um termo surge para fazê-las refletir se estão de fato operando com sua máxima produtividade: o Burnout.
O Burnout nada mais é do que a exaustão física e/ou mental. O meio de trabalho e o ritmo se tornam tão exigentes que os funcionários começam a perder desempenho, diminuindo a produtividade da empresa.
Quando falamos de Burnout, não estamos discutindo somente a saúde mental de todos da empresa, mas também a queda de desempenho que traz resultados negativos em todos as esferas. Além disso, o problema do Burnout, na maioria das vezes, é gerado pela empresa e não pelo colaborador. Portanto, é responsabilidade da empresa desenvolver um ambiente que potencialize a produtividade e o bem-estar. Somente assim, é possível alavancar os seus resultados.
O fato é: ninguém quer ser levado à exaustão, não queremos um ambiente que leve seus funcionários a procurarem psiquiatras, remédios e outras rotas de fuga para manterem o ritmo. É claro que o cansaço é inevitável; o ser humano é limitado e precisa de descanso diário. Portanto o segredo é achar uma maneira de nos mantermos descansados e ao mesmo tempo manter a produtividade. Mas como? É isso que vamos responder neste post!
Passo 1 – Reconhecimento
Antes de começar a tomar ações para evitar o burnout, faz-se necessário reconhecer quais são as áreas mais problemáticas da sua empresa atualmente. O próprio RH que, a princípio, deve olhar pros funcionários pode estar passando por uma síndrome de burnout e ninguém sabe.
Por isso, comece estudando quais são as ações que os colaboradores executam que os deixam mais estressados. Faça pesquisas internas: a carga de trabalho está alta? O horário está confortável? Qual momento do dia eles se sentem mais produtivos? Quais são as tarefas repetitivas que mais os estressam? A transparência com os funcionários e entender o que eles pensam sobre o próprio ambiente é a melhor maneira de entender como o Burnout está afetando sua empresa.
Passo 2 – Interferência Ativa
Uma vez que foram reconhecidas as principais áreas de Burnout da empresa, faz-se necessário interferir ativamente para acabar com o problema, para isso podemos fazer o seguinte caminho:
Encontrar maneiras de manter o bem estar do funcionário significa agir ativamente para que ele se sinta melhor na empresa em que trabalha, alguns exemplos clássicos são: workshops sobre Burnout, recompensas pela execução do trabalho que aumentem a motivação, dar mais espaço para o diálogo para que o colaborador diga o que está sentindo. Atividades em grupo. Diluir aquele trabalho em mais pessoas.
Passo 3 – Interferência Passiva (O que ninguém te conta)
No fluxo do passo 2, identificamos alguns trabalhos que são essenciais, mas repetitivos. Preencher planilhas, fazer cadastros, pesquisas online, levantar indicadores, enviar e-mails são exemplos comuns de tarefas repetitivas. Dependendo da sua empresa existem tarefas menos óbvias, por exemplo: um e-commerce de um produto X precisa levantar os preços dos concorrentes e para isso designa um funcionário que passa o dia pesquisando os preços e variações da concorrência.
E qual a solução para isso? A resposta é simples: interferir na maneira com a qual essas tarefas são realizadas! Para isso existem diversas tecnologias capazes de automatizar essas tarefas, o segredo é procurá-las. Muitas delas não existem ainda mas podem ser desenvolvidas. No próximo post, vamos comentar algumas dessas tecnologias e trazer exemplos concretos de como elas diminuem o Burnout dos funcionários! Acompanhe nossa newsletter para receber o próximo post assim que sair!
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Autor: Gabriel Martins